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MASTER PROFISSIONAL EM PERIODIZAÇÃO TÁCTICA

CANDIDATURAS

Edição em Inglês

Abertas candidaturas até 31 de janeiro de 2021 – Início das sessões a 15 de fevereiro de 2021.

Programa – 2nd Edition HERE

Edição em Português

Abertas candidaturas até 15 de novembro de 2021 (inscrição antecipada) – Início de atividades a 01 de maio de 2021.

O Master Profissional em Periodização Táctica é composto por 2 partes: Parte I e Parte II. Cada parte é composta por 4 módulos/cada.

Parte I – PT Performance

Parte II – PT Master

Cada parte é composto por 4 módulos que têm por objetivo a compreensão, reflexão e utilização da metodologia Periodização Táctica. O curso está estruturado de forma a que os conteúdos sejam aprofundados progressivamente.

Nos diferentes módulos, serão utilizadas metodologias claras de ensino-aprendizagem, permitindo o envolvimento dos formandos numa experiência transformadora, que mudará profundamente a sua perspectiva sobre o jogo e o treino e solidificará as suas competências profissionais.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

Horas de contacto com o formador: 64 horas

Apoio ao estudo (plataforma e-learning): 40 horas

Estudo individual: 168 horas

Total de horas: 272 horas

Acresce ao total de horas: 75 horas de avaliação.

O processo de ensino-aprendizagem é contínuo. Para se inscrever na Parte II terá que estar certificado na Parte I anterior.

 

Objetivos
  • Perceber os fundamentos da Periodização Táctica.
  • Reconhecer o plano simbólico do Morfociclo Padrão.
  • Compreender a supra-dimensão táctica como uma aculturação do jogar.
  • Refletir sobre a importância da análise sistémica do jogo.
  • Problematizar as três fundamentais categorias conceptuais da modelação sistémica.
  • Compreender os macro, meso e micro princípios de jogo.
  • Reconhecer o supra-princípio da especificidade como um imperativo categórico.

 

Programa

Módulo 1. A Periodização Táctica de Vítor Frade. Um saber autonomamente constituído

  • O entendimento de «Periodização Táctica» por contraste com o convencional enraizado.
  • O exaltar da “INTERacção”, invariante estruturo-funcional da estrutura do rendimento das modalidades coletivas para a (re)conceptualização do Jogo, do Jogar e da Equipa.
  • Morfociclo padrão: o plano simbólico.
  • A problematização da «forma desportiva» no rendimento superior considerando os 3 dilemas/(tri)binómios fundamentais: (1) Desempenho – Fadiga – Recuperação; (2) Colectivo – Individual; (3) Metodologia versus Método(s).

Módulo 2. Análise Sistémica do Jogo

  • A equipa entendida como um sistema dinâmico, adaptativo, homeodinâmico e necessariamente como homeostasia evolutiva.
  • O jogo coletivo constituído por «momentos» ou por padrões colectivos categorizantes?
  • As dimensões do jogo (táctico, técnico, físico, psicológico, estratégico) entendidas sob a luz da complexidade.
  • A necessidade de reconhecer nas modalidades coletivas o jogo regido pela (Supradimensão) Táctica, como um à priori aspirável e modelizável gradativamente ao longo do processo de treinabilidade.
  • A supra-dimensão Táctica como uma aculturação de um jogar.

 

Módulo 3. O treino como processo aquisitivo, uma modelação sistémica

  • Problematização das três fundamentais categorias conceptuais:
    • Ideia de jogo (intenção prévia);
    • Modelo de Jogo (modelização biológica);
    • Estrutura(s) de jogo versus sistema(s) de jogo.
  • Macro, meso e micro princípios de jogo. Os princípios interativos promovidos pelo critério.
  • A intencionalidade na modelação do processo como praxiologia.
  • «Fenomenotécnica». O treinador como «cérebro-mecanismo» que regula o processo ou a abertura dos sistemas à «retro-alimentação» ou não-linearidade causal.

 

Módulo 4. Supra-Princípio da Especificidade.  Um imperativo categórico

  • O plano transcendental da Especificidade – uma condição condicional processual (o contexto com UM sentido).
  • Um Jogar: o condutor do processo da equipa e do(s) jogador(es) desde o início ao fim da temporada.
    • Problematização de alguns «temas-problemas»:
      • Inexistência de fases, etapas, períodos;
      • O período preparatório versus pré-época;
      • A primeira semana: presentificação da Ideia de Jogo (como intenção prévia) e adaptação ao esforço;
      • O início da temporada: adaptação do organismo sem ajudas externas. Estratégia no sentido lato e no sentido restrito;
      • Observação e análise de vídeo da própria equipa e equipa adversária;
      • Observação e «monotorização» do desempenho dos jogadores.
      • Novas tecnologias?
  • O emergir da Especificidade em diferentes contextos.
    • Estudos de caso e aplicações práticas em equipas profissionais e não- profissionais;
    • Seleções nacionais e equipas de formação (Especificidade Precoce).

Horas de contacto com o formador: 64 horas

Apoio ao estudo (plataforma e-learning): 40 horas

Estudo individual: 168 horas

Total de horas: 272 horas

Acresce ao total de horas: 75 horas de avaliação.

O processo de ensino-aprendizagem é contínuo. Para se inscrever na Parte II terá que estar certificado na Parte I anterior.

 

Objetivos
  • Compreender os princípios metodológicos como um macro princípio potenciado da articulação de sentido.
  • Reconhecer os fundamentos do Morfociclo Padrão e a sua relação com a fisiologia integrativa.
  • Avaliar a importância do morfociclo padrão para a implementação da Periodização Táctica.
  • Refletir na Periodização Táctica como uma concepção fenomenológica da consciência no futebol e em outros desportos coletivos.

 

Programa

Módulo 5. Princípios Metodológicos  entendidos como um “Único” Princípio, permitindo a «Articulação de Sentido»

  • Princípio Metodológico das Propensões.
  • Princípio Metodológico da Alternância Horizontal em (E)especificidade.
  • Princípio Metodológico da Progressão Complexa.
  • A hierarquização para a modelação do processo expressa na repetição sistemática do Morfociclo Padrão, o algoritmo de construção.

 

Módulo 6. A fundamentação do Morfociclo Padrão através da fisiologia integrativa

  • Jogo em diferentes modalidades: implicações a nível metabólico.
    • O que é de facto relevante promover em treino?
  • Parabiose(s) e exaltação do desempenho colectivo e individual.
  • Padrão algorítmico: especificidades de «terça, quarta, quinta e sexta».
  • A adaptação/adaptabilidade, a invariância estruturo-funcional com homeostasia aculturante, consequência do processo aquisitivo codificador da temporalidade.

 

Módulo 7. Morfociclo Padrão. Estudos de caso e aplicações práticas.

  • «Estudos de caso». A hierarquização para a modelação do processo, expressa na repetição sistemática do Morfociclo Padrão.
  • Unidade de treino = hierarquização estrutural e funcional ou operacionalidade fractal do processo.
  • Morfociclo com jogos separados por 6 dias (domingo a sábado).
  • Morfociclo com 3 jogos na semana.
  • Adaptação dos dias do Morfociclo (2 ou 3 treinos por semana).
  • A gestão do desempenho – recuperação dos jogadores que não foram utilizados.

 

Módulo 8. Periodização Táctica e Neurociências de encontro à necessidade de uma concepção fenomenológica da consciência no futebol 

  • Consciência, um conceito subjectivo e plural, num fenómeno plural mas objectivável.
  • A necessidade de um JOGAR sentido e a necessidade de dar sentido aos Sentimentos desse JOGAR, a chave do processo.
  • A criação de hábitos como pressupostos para um bom jogar, na antecipação do acontecer.
  • (Inter)Acção corporalizada, a inteligência de Jogo como um saber corpóreo (InCorporAcção)

OUTROS CONTEÚDOS DISPONÍVEIS BREVEMENTE

09. Em busca da exequibilidade do trinómio mais futebol, mais criança, mais educação: uma abordagem formativa a uma era pós futebol de rua.

10. Do futebol de rua às escolinhas de futebol e das escolinhas de futebol ao futebol de rua nas escolinhas de futebol.

11. O Entendimento de Talento para a PT. A importância da Incorporação (Precoce) do Jogo.